quinta-feira, agosto 16, 2012

Turunas de Monte Alegre

Com Elizeth Cardoso (indicada pela seta) como porta-estandarte o bloco Turunas de Monte Alegre arrebatou seu primeiro campeonato em 1936 (Foto: Biblioteca Amadeu Amaral - FUNARTE).
“O hexacampeão Turunas deixou de ser rancho por não ter competidores”. Já que eles haviam escolhido o termo ‘turunas’ (brasileiríssimo sinônimo de forte, ou bamba) para designar a sua agremiação, precisavam honrar o título. Tinham que enfrentar os concorrentes com galhardia e em todos os prélios dos quais fossem participantes sair sempre vitoriosos ou, pelo menos, ficar entre os primeiros colocados. Se na lista dos julgamentos aparecessem nos últimos lugares, na ‘rabada’, estavam desmoralizados. Viriam as piadas, o deboche: “Que turunas são vocês?!”

Foi pois na compenetração do nome no adjetivo de seu batismo, que os carnavalescos, fundadores ou simples associados do grêmio carnavalesco Turunas de Monte Alegre, entraram na liça dos folguedos de Momo. Começaram como bloco e ‘paparam’ três campeonatos seguidos. Constituíram-se em rancho, modalidade de maiores exigências artísticas, e por seis vezes triunfaram em primeiro lugar sem ter quem os enfrentasse ou ameaçasse interromper a série de seus triunfos. Resolveram, então, tornar-se em ‘grande sociedade’ e desfilar com alegorias ao lado dos veteranos Tenentes, Democráticos e Fenianos numa competição mais difícil, menos ‘sopa’ que as travadas anteriormente.

Numa esquina, o nascimento


Os Turunas Engarrafados, um ‘sujo’ (grupo carnavalesco) formado pelos sócios do Boqueiro do Passeio e que marcou sua presença na folia de 1906, teve seu nascimento na garagem do próprio clube. Já os Turunas de Monte Alegre, hoje tricampeão dos blocos e hexacampeão dos ranchos, nasceram numa esquina, a da Rua André Cavalcante (ex-Silva Manoel) com a da Rua do Riachuelo. Depois, na casa do Jujuba (Milton Schleder), na Rua Monte Alegre, em 5 de dezembro de 1934, foi que se constituiu clube para participar da farra do Carnaval e competir, como bloco, com outros existentes na época. Iriam desfilar junto com o Eles te Dão, o Respeita as Caras, o De Língua Não se Vence, etc.

Na euforia da fundação, Ernesto, Afonso, Margarida, Fontela, Marçal e mais alguns presentes ao ato deliberaram o comparecimento do clube, apenas como simples bloco, num banho à fantasia a ser realizado no Flamengo. A presença do já denominado Turunas de Monte Alegre, embora sem caráter oficial e não visando a alcançar prêmio algum dos vários a serem distribuídos, resultou, no entanto em vitoriosa estréia. A rapaziada fazia sua primeira saída pré-carnavalesca somente para ‘dar uma pala’ de sua fibra foliônica e, de volta, passando pela esquina onde se reunia, exibia o troféu conquistado. Era o prêmio do primeiro lugar obtido e também sua primeira vitória.

“É chato ganhar sempre”


Animados com o êxito da despretensiosa amostra que fizeram, os Turunas, em 1935, reunindo cerca de setenta figuras e subordinados ao enredo ‘Tribo dos amores’, realizaram sua primeira passeata no Carnaval. Antonio Silva (Galo Cego), o presidente, no inscreveu o clube em competições. Era uma passeata sem compromisso, com o fito único de recreação. No ano seguinte, porém, o Turunas de Monte Alegre aderia ao ‘Dia dos Blocos’, promoção do Correio da Noite, e arrancava o campeonato sobrepujando coirmãos mais antigos e que prometiam ‘abafar’ o novato. Igual proeza levou a efeito em 1936, 37 e 38 participando do mesmo certame e logrando, por isso, o honroso título de tricampeão dos blocos.

Sentindo que não teria dificuldade de suplantar nos anos subseqüentes os possíveis adversários, os turunas renunciaram à condição de bloco. Passaram a ter a constituição de rancho e alinhavam-se entre os conjuntos dessa categoria. Começavam portanto desde 1939 a entrar em cotejo com agremiações que seguiam a tradição dos famosos Ameno Resedá, Flor do Abacate, Caprichosos da Estopa etc., sem ter medo disso, ‘foram pra cabeça’.

Com Elizete Cardoso como porta-estandarte (depois de vencida a resistência de seus pais) e o Duque, garboso, de mestre-sala, o Turunas de Monte Alegre alcançava o primeiro lugar na disputa cujo patrocinador era o Jornal do Brasil.

Em 1940 merecia novamente a láurea de campeão, que também lhe foi outorgada em 41 e 42, assim como em 47 e 48, após a interrupção de 43 a 46 causada pela guerra mundial. Consagravam-se os turunas como hexacampeões dos ranchos, depois de terem sido tricampeões dos blocos. Podiam, assim, exclamar enfastiados: “é chato ganhar sempre!”

A cavalo e com alegorias

Imitando o célebre espanhol que buscava valientes para pelear com ele, o Turunas de Monte Alegre, aureolado por tantos campeonatos e desejando ter nos prélios do reinado de Momo novas emoções, buscou outra modalidade.

Em 1950 filiava-se à Federação dos Grandes Clubes Carnavalescos e na noite de terça-feira, fechando o tríduo álacre da maior festa carioca, entrava na Avenida Rio Branco para seu primeiro desfile com alegorias. A frente, formando a guarda de honra que abria o préstito, os turunas montando bonitos cavalos viam-se aplaudidos pelo povo e reverentes chapeau bas (usando-se o francesismo carnavalesco) agradeciam. Acompanhando-os as moças que vinham no alto dos carros alegóricos também retribuíam a acolhida do público e jogavam-lhe beijos aos punhados.

Como estava previsto, participando de uma competição onde além dos centenários Fenianos, Democráticos e Tenentes, havia o Pierrôs da Caverna, a Embaixada do Sossego e outros antigos — coirmãos, a parada seria difícil. Era o ‘benjamim’ das grandes sociedades, e embora apresentando vistosas alegorias concebidas pelo experimentado Rainha (Antonio Setta), conquistou apenas o longínquo sexto lugar na classificação encabeçada pelos Tenentes. Longe, porém, de o intimidar, esse revés levou o clube Turunas de Monte Alegre a envidar esforços. E pondo sua gente em brio nos anos de 1953 e 57 assegurava para suas cores o vice-campeonato das grandes sociedades.

Encontrando finalmente competidores que não lhe têm permitido reeditar a seqüência de campeonatos que alcançaram como bloco e rancho, os turunas, mesmo assim, estão sempre no páreo, lutam por novas vitórias. O clube que ‘teve seu começo’ na esquina da Rua André Cavalcante com a Rua Riachuelo procura tenazmente não desmoralizar o termo de seu título.

(O Jornal, 14/02/65)

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Fonte: Figuras e Coisas do Carnaval Carioca / Jota Efegê: apresentação de Artur da Távola. —2. ed. — Rio de Janeiro: Funarte, 2007. 326p. :il.

História dos ranchos carnavalescos

O pioneiro dos ranchos foi o "Rei de Ouros", fundado em 06/01/1894 pelo baiano Hilário Jovino Ferreira, que emigrou da Bahia para o Rio de Janeiro indo morar no bairro da Saúde. A primeira de grupo foi paresentar o rancho no Carnaval e não no Natal como era costume em  sua terra.
Os ranchos eram agremiações carnavalescas típicas da cidade do Rio de Janeiro, no final do século XIX e na primeira metade do século XX. Tinham grande influência dos folguedos negros - como os Cucumbis e Congos, possivelmente trazidos pelos escravos de origem Banto, sudanesa - e das tradições musicais populares portuguesas, muito difundidas nas camadas mais desassistidas da população carioca.

O desfile de um Rancho Carnavalesco pode ser descrito como um cortejo, com a presença de um Rei e uma Rainha, ao som de uma marcha-rancho, acompanhado por instrumentos de sopro e corda, ritmo mais pausado que o samba. Não eram usados instrumentos de percussão. Havia os mestres, um de Harmonia, um de Canto e um de Sala, responsável pela coreografia.

Os Ranchos desfilavam com porta-estandarte e mestre-sala que tinham que dançar e ficar atentos a qualquer movimento. A enorme rivalidade entre os ranchos podia causar numa situação humilhante, que era a de ter seu estandarte roubado por um componente de um rancho rival. Naquele tempo o mestre-sala desfilava armado de navalha para proteger o pavilhão de sua agremiação. Com as devidas adaptações, o casal responsável pela guarda do pavilhão do grupo também estará presente nos desfiles das escolas de samba.

A história

A historiografia tradicional do carnaval carioca afirma que os ranchos do Rio de Janeiro descendem dos ranchos de Folia de reis baianos, que saíam normalmente no Dia de Reis. Hilário Jovino Ferreira, em depoimento tardio, afirmou que foi ele quem criou o primeiro rancho carnavalesco no Rio de Janeiro, o Reis de Ouro, após participar do rancho Dois de Ouro, situado no Beco João Inácio. Ainda de acordo com seu depoimento, havia registro de alguns ranchos nesse estilo no Rio de Janeiro anteriormente.

Esta versão, entretanto, deve ser relativizada pois muitos pesquisadores relatam a presença de ranchos nas festas populares (incluindo carnavais) da cidade décadas antes da fundação do Reis de Ouro. Referindo-se aos chamados "ranchos de cucumbys", Mello Moraes Filho afirma que os ranchos existiram no Rio em 1830. Martha Abreu, por sua vez, afirma que os ranchos já existiam no Rio de Janeiro no início do século XIX.

Escrevendo em meados do século XIX, Manuel Antônio de Almeida descreve um "um grande rancho chamado das baianas, que caminhava adiante" de uma procissão no centro da cidade. O pesquisador Brasil Gerson, por sua vez, considera que o primeiro rancho carnavalesco teria sido o Rancho das Sereias, surgido no começo da República, na Pedra do Sal, na Prainha. A variedade de informações aponta para uma origem incerta para os ranchos. O que se pode afirmar é que nos primeiros anos do século XX, os ranchos se tornaram a grande atração do carnaval carioca, principalmente após o primeiro desfile do Ameno Resedá que estabeleceria o formato da brincadeira carnavalesca, apresentando desfiles descritos como verdadeira óperas populares.

Em 1894, o Reis de Ouro foi recebido no Palácio do Itamaraty pelo Marechal Floriano Peixoto. Em 1911, o Marechal Hermes da Fonseca convidou o Ameno Resedá para visita ao Palácio Guanabara. O ano de 1911 também foi marcado pelo primeiro desfile competitivo oficial, organizado pelo Jornal do Brasil.

Em 21 de fevereiro de 1919 foi criada a Liga Metropolitana Carnavalesca, pelos ranchos, contando como membros fundadores: Ameno Resedá, Flor do Abacate, Miséria e Fome, Unidos da Aliança, Arrepiados, Cangaceiros do Caju, Jasmin de Ouro, Lírio do Amor, Cravina, Estopa e Deusa da Folia.

Com o crescimento das escolas de samba, os ranchos foram desaparecendo. No final dos anos 50 estavam em total declínio. O último desfile de ranchos aconteceu no ano de 1980, no Rio de Janeiro, e foi vencido pelo Decididos de Quintino (1).

Em 8 de outubro de 2000, foi criado em Copacabana o rancho Flor do Sereno, com as cores azul, verde e prata, a partir de uma tentativa de estudiosos de reviverem esta tradição aparentemente perdida. Ainda há dúvidas entre especialistas se o Flor do Sereno poderia se configurar como um rancho legítimo, uma vez que não apresenta todos os elementos dos ranchos antigos, e já que foi criado de forma artificial, a partir de uma manifestação popular já extinta há vinte anos (2).



Alguns concursos de ranchos

1911

Flor do Abacate - "Reinado da Turquia"

1912

Ameno Resedá - "Corte celestial"

1914

Ameno Resedá (campeão)

1915

Corbeille de Flores - "Sonho de Dulcinéia"

1919

Flor do Abacate - "Corte dos Doges"

1920

Recreio das Flores - "Aída" (campeão)
Os Arrepiados - "Jardim do amor"
Mimosas Cravinas - "Os Lusíadas" (melhor enredo, originalidade e completo desempenho)
Gualemadas - "Aladdin e a lâmpada maravilhosa"

1921

Recreio das Flores - "Inferno de Dante" (campeão)
Jardim dos Amores - "Jardim dos beatos"
Reinado de Siva - "Lei Áurea"
Flor do Abacate - "O Anel de Nibelungen"
Gualemadas - "As Profecias de Eliseu"
Caprichosos da Estopa (melhor harmonia)
Os Gravatas - "As passagens da vida"

1922

Recreio das Flores - "Paraíso de Dante" (campeão)
Cruzeiro do Sul - "Homenagem ao centenário do Brasil"
Reinado de Siva - "Jardins Suspensos da Babilônia"
Gualemadas - "Carlos Magno e os Doze Pares de França" (melhor arte e originalidade)
Caprichosos da Estopa - "A Cidade do passado e a Corte da Macumba" (melhor estandarte)
Os Gravatas - "As quatro estações do ano"

1923

Ameno Resedá - "Lenda encantada" (campeão)
Cruzeiro do Sul - "Carnaval de Nero"
Caprichosos da Estopa - "Desembarque dos Argonautas na Ilha de Lemnos" (melhor evolução)
Os Gravatas - "O Reino de Júpiter"

1924

1º Flor do Abacate - "Salomão e a Rainha de Sabá"
3º Ameno Resedá - "Hino Nacional"

Outros enredos:

Os Arrepiados - "Últimos Dias de Pompéia"
Caprichosos da Estopa - "Mi-Carême"
Cruzeiro do Sul - "Fonte Castalia"
Miséria e Fome - "Lohengrin"
Estrelas do Paraíso - "Walkírias"
Os Gravatas - "Apoteose ao sol" (melhor harmonia)

1925

Ameno Resedá - "Jupira" (menção honrosa)
Caprichosos da Estopa - "O cerco e a tomada de Calais" (melhor evolução)
Os Gravatas - "Nero contemplando o incêndio de Roma" (melhor harmonia)

1926

Os Gravatas - "A lágrima" (menção honrosa)

1928

Caprichosos da Estopa - "Dionísio" (campeão)
Flor do Abacate - "Orgia latina"

1929

Caprichosos da Estopa - "Nos festins e orgias da encantadora Salomé" (campeão)

1930

Flor do Abacate (campeão)
Os Arrepiados - "Ordem e progresso"

1931

Flor do Abacate - "Átila e os Hunos" (campeão)
Deixa Falar - "O Paraíso de Dante"

1932

1º Flor do Abacate - "A tomada de Babilônia pelos persas"
2º Flor da Lira (Bangu) - "Napoleão Bonaparte em campanha no Egito em 1798"

Prêmio Melhor Harmonia: Os Arrepiados
Prêmio Melhor Enredo: Grêmio Carnavalesco Rouxinol
Prêmio Melhor Evolução: Lyrio Club de Botafogo
Prêmio Originalidade: Destemidos da Caverna
Prêmio Melhor Estandarte: Parasitas de Ramos

Outros enredos:

Grêmio Carnavalesco Rouxinol - "Ourasi"
Parasitas de Ramos - "Os deuses subolímpicos"
Lyrio Club de Botafogo - "Tabu, lenda japonesa. A grande Chechiana"
Aborrecidos do Realengo - "Amor de toureiro"
Elite Club do Realengo - "Condessa de Segur Blondina"
Destemidos da Caverna - "A epopéia dos bandeirantes"
Os Arrepiados - "Sobre rosas"
Deixa Falar - "A Primavera e a Revolução de Outubro"
Miséria e Fome - "Os doze Césares"

1934

Recreio das Flores (campeão)
União das Flores - "No país das pedras verdes"

1936

União das Flores (campeão)

1938

União das Flores - "Capitão Corcoran" (campeão)

1939

Turunas de Monte Alegre (campeão)

1940 Apenas três ranchos desfilam:

Inocentes do Catumbi
Turunas de Monte Alegre (campeão)
Aliança de Quintino

1941

Turunas de Monte Alegre (campeão)

1942

Turunas de Monte Alegre (campeão)

1943/1944/1945 Sociedades, ranchos e blocos não desfilaram devido à Segunda Guerra Mundial.

1946

Turunas de Monte Alegre (campeão)

1947

Turunas de Monte Alegre (campeão)

1954

Embaixadores do Sossego (campeão)

1960

União dos Caçadores - "Arte - incomparável sabedoria de nossa raça"

1963 Desfilaram na Avenida Presidente Vargas(1)

Recreio da Saúde - "Epopéia dos Poetas"
Unidos do Morro do Pinto
Índios do Leme
Unidos do Cunha
Tomara que chova
Decididos de Quintino (campeão)
Aliados de Quintino
Azulões da Torre

1968 Segundo a imprensa da época, esta já era uma tradição que por falta de apoio oficial, já estava morrendo, desfilaram na Avenida Presidente Vargas os seguintes ranchos: (2)

União dos Caçadores
Tomara que Chova
Decididos de Quintino
Ameno Resedá
Índios do Leme
Unidos do Morro do Pinto
Recreio da Saúde - "Exaltação ao Teatro do Brasil"
Aliados de Quintino

1969 Desfilaram na Avenida Presidente Vargas (3)

Recreio da Saúde
União dos Caçadores - "Amor de Carnaval" (campeão)
Unidos do Cunha
Aliados de Quintino
Decididos de Quintino
Azulões da Torre
Unidos do Morro do Pinto
Índios do Leme

1972

União dos Caçadores - "Homenagem a Benjamim de Oliveira"

1977 Desfilaram na Avenida Rio Branco

Império de São Cristóvão
Decididos de Quintino
Azulões da Torre
Unidos do Cunha
Índios do Leme
Lira de Vila Isabel
Aliados de Quintino
Recreio da Saúde
União dos Caçadores
Parasitas de Ramos

1978

Aliados de Quintino (campeão)

1979

1° Aliados de Quintino
2° Império de São Cristóvão
3° Recreio da Saúde

1980

Decididos de Quintino (campeão)

Bibliografia

GONÇALVES, Renata de Sá. Os Ranchos pedem passagem. Rio de Janeiro, PPGSA/IFCS/UFRJ, 2003; FERNANDES, Nélson da Nóbrega. Escolas de Samba: Sujeitos Celebrantes e Objetos Celebrados. Rio de Janeiro, Coleção Memória Carioca, vol. 3, 2001; EFEGÊ, Jota. Ameno Resedá: o rancho que foi escola. Rio de Janeiro, Letras e Artes, 1965; EFEGÊ, Jota. Figuras e coisas do Carnaval Carioca. Rio de Janeiro, Funarte, 1985; ABREU, Martha. O império do divino: festas religiosas e cultura popular no Rio de Janeiro, 1830-1900. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999; ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um sargento de milícias. Rio de Janeiro, Expressão e Cultura, 2001; GERSON, Brasil. História das ruas do Rio: e de sua lembrança na história política do Brasil. Rio de Janeiro: Lacerda Editores, 2000; MORAES FILHO, Mello. Festas e tradições populares do Brazil. Rio de Janeiro: Fauchon e Cia., 1895.

Referências

(1) Jornal Última Hora, 27 de fevereiro de 1963, caderno 2, página 6 e 1 de março de 1963, caderno 1, página 12; (2) Revista Quatro Rodas, ano VIII, nº91, março de 1961, página 61; (3) Jornal Última Hora, 15 de fevereiro de 1969, caderno 2, pág. 6.

Fontes: Wikipédia; Portal Luis Nassif.